"Pó-de-arroz
Do teu arrozal
Esse pó que é fatal
És a tal que me encanta
Com pó-de-arroz
Não faz nenhum mal
É de arroz integral
Infernal quando chegas
Com todo o teu arroz..."
"Cinderela das histórias a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.
Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele até chorou..."
Porque por vezes necessitamos de coisas simples para explicar sentimentos complicados.
O essencial é sempre simples. O problema encontra-se na nossa tendência de complicar o que se nos apresenta de uma forma cristalina.
Gosto de escrever sobre emoções, principalmente sobre o amor e paixão.
São emoções simples, "que te fazem andar na lua, no meio da rua e a chover a sério"...
Não há nada de melhor que "encontrar a tal que te encanta"...e saberes que a partir desse momento a tua vida mudará, nada mais será igual...tu não serás mais igual. Serás alguém novo...
Escolhi estas duas letras, porque para mim representam a música simples, fácil de ouvir e cantar...tudo o que para mim é estar apaixonado por alguém...
O amor é no seu intimo, algo fácil de ouvir e cantar...é aquele refrão, que quando o ouvimos pela primeira vez, logo ficamos encantados por ele.
É aquela música que trauteias quando não sabes a letra...
O teu "tico, tico, tonight...é só maças" - private joke...
As pessoas ganharam receio de se deixar enamorar, racionalizam o amor, ponderam o que não é ponderavél...perderam a noção de aproveitar o que de bom a vida nos proporciona quando estamos enamorados. Apenas registam a tempestade, esquecendo a bonança.
Também tive os meus dias em que o meu medo da tempestade acabava sempre por sair vitorioso...actualmente não.
Para encerrar, apenas digo: enamorem-se e aproveitem os momentos fantásticos que isso vos proporciona.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
:) Já passei por essa fase (ando ao contrário!)... Agora é a fase de pensar nas coisas, n me enamorar facilmente... e pode ser q as coisas corram bem :)
Nem vou comentar. E acho que isto diz tudo.
Gostei do que escreveste.
Passei grande parte da minha infância em casa da minha avozinha em Ilhavo (adorava stressar com as galinhas e as lagartixas que apareciam por entre as árvores de diospiros).
Só havia 2 regras naquela casa: a tv tinha que estar sempre num canal desportivo (a minha avó devorava tudo, desde futebol a ginástica desportiva) e no gira-discos só se ouvia Amália, Marco Paulo e Carlos Paião.
Essas duas músicas fazem parte de mim, da minha infância...
E ainda as ouço quando a vida quase (quase) me faz deixar de acreditar em cinderelas e amores que nos fazem parar de respirar e nos dão voltas e voltas ao estomâgo e nos poem aquele sorriso parvo na cara que passeamos com orgulho mesmo perante o olhar admirado das velhinhas que passam na rua...
Há músicas assim, que nos devolvem a infância...e o acreditar...
Enviar um comentário